Kelly Ferreira: Viagem a Vilscashuamán

Olá, guapesas! ❤

Hoje quero compartilhar sobre a nossa viagem a Vilcashuamán. Como vocês já sabem eu estava morando em Ayacucho.

De Ayacucho saímos às 6h da manhã. Contratamos uma agência de viagem na esquina da praça central. Nos cobraram S/60 cada um.

Preferimos assim porque eles param em vários lugares antes de chegar ao destino final. Muitos fazem a rota com táxi, porém tem que ficar trocando de carro, optamos pela agência já que eles nos esperavam em cada lugar para tirar fotos e comer.

CONDORCCOCHA

Paramos em Condorcocha depois de 2 horas para o café da manhã. Lá a altitude é de 3660 metros. Era muito frio, eu estava com uma touca para proteger minha cabeça. Pedimos duas sopas, uma de galinha, a outra de cordeiro. Pedi um chá de COCA para mim. No total gastamos S/20.

LAGOA CONDORCCOCHA

Depois de 15 minutos fomos direção a Vischongo onde se encontra a Lagoa Condorccocha.

MINI RODAL DE PUYA RAIMONDII

No meio do caminho paramos para ver o posque das Puya Raimondii de Titankayuq. São plantas grandes (chega a 4 metros de altura) que só existe nos andes entre 3000 a 4000 metros de altitude. Floresce uma vez aos 80-100 anos de idade e dá muito mais de 1000 sementes.

Assim, existe várias delas espalhadas no mesmo lugar. Essa foi a segunda vez que vi uma Puya. A primeira foi quando viajamos a Ancash para ver o Nevado Pastoruri. Essa planta tem esse nome por causa de Antonio Raimondi. É conhecida em quechua por Titankas.

INTIHUATANA

Aqui chegamos ao complexo arqueológico de Intihuatana construído por mandado do inca Pachacútec. Ficamos nesse lugar por mais ou menos 40-50 minutos caminhando. A lagoa está bem na entrada do lugar, mas depois tem que caminhar para chegar nas ruínas. Está a 3200 metros de altitude.

LAGOA POMACOCHA

Dizem que essa lagoa tem a forma de uma Puma e que antes não existia. Foi construída pelo mandado do inca.
Continuamos caminhando dentro do complexo arqueológico. Uma parede ao nosso lado esquerdo com pedras polidas nos acompanhava.

Dentro do complexo há o templo do sol com três partes que rodeiam uma praça que é um lugar de adoração. Dizem que nesse lugar nasceu Amaru Inca Yupanqui. As pedras são de diferentes formas, as mais polidas são destinadas a templos e lugares religiosos. Já as outras são destinadas a cozinha, quartos, entre outros.

A guia turística também disse que com a chegada dos espanhóis começaram a escavar porque era puro ouro embaixo da construção. Por esse motivo, muitas pedras estão ao redor do lugar.
Em todos os lugares reais se encontra os banhos do inca e esse lugar não é diferente. A pedra principal tem 17 ângulos com dois canais onde sai água dos mananciais das montanhas. Está perto da pedra grande. A guia turística disse que servia de descanso, limpeza espiritual e também representação da passagem de criança a adulto para os garotos. Também se colocamos dois baldes em ambas canaletas e ambas se enchem por igual.

VILSCAHUAMÁN

Depois paramos já em Vilsca para almoço (3490 metros de altitude) e saímos caminhando pela cidade.

Na praça tem várias coisas que representam algo nacional.

Como por exemplo a flor do inca, uma puya, a pedra de sacrifício, as cadeiras do inca e seu filho, e a igreja (na lateral direita os muros do templo sol se mantém abaixo da igreja que os espanhóis construíram).

Ushnu é uma construção em formato de pirâmide formada por cinco plataformas que o inca usava para cerimônias importantes do Tahuantinsuyo e atrás do Ushnu está o palácio Pachacútec.

Em cima do Ushnu há duas cadeiras ladradas de uma pedra grande onde o Inca e a Coya sentavam para observar as cerimônias.

PUMAPACCHA

Voltando paramos numa catarata chamada Pumapaccha. Desde a rodovia até a catarata foram 20 minutos. Totalizando 40 minutos ida e volta. Era uma subida grande e por causa da altura cansava bastante.